Cadernos de Música

A idéia principal do "Cadernos de Música", é a de um blog onde se pode ouvir a música e cantar acompanhando a letra. Aqui, colocarei tudo o que sempre gostei de ouvir e cantar da MPB e Música Latina

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Zé Eduardo/Flavio Venturini/Tavinho Moura

Nos meus olhos tanta coisa
Pressentida de você
Abro a janela inda que tarde
Vejo a cidade
Meu olhar sempre na estação
Na partida do trem
Se esconde no abandono das aldeias
Minha voz fora do tempo
Conta estórias vindas da selva
Despertando outra cor no céu
Do luar do sertão

Não, não há por detrás dessas serras, nasce
Qual chuva de prata
Clareando no chão
Despertando o dia em seu berço
Abro a janela, inda que tarde
Vejo a cidade
Meu olhar sente o nosso adeus
Na partida do trem

Ouço no caminho dos trilhos bate
Aquele refrão que não esconde você
Do abandono das aldeias
Minha voz fora do tempo
Conta estórias vindas da selva
Despertando outra cor no céu
Do luar do sertão


Tavinho Moura/Murilo Antunes

Disse que aqui mais nada é de graça
Nada é de coração
Vamos num tal de toma-de-lá dá-cá
Minha nega eu pago pra ver
Ver por debaixo o osso do angu
Disse que aqui mais nada tem troco
Tudo o que vai não vem
Perdem bodoque, facão corneta
Quebra a defesa nega fulô
Que o trem tá feio e é bem por aqui

Meu facão guarani quebrou na ponta
Quebrou no meio
Eu falei pra morena que o trem tá feio
Iá, iê, iá, oiá
Meu facão guarani quebrou na ponta
Quebrou no meio
Eu falei pra morena que o trem tá feio
Iá, iê, iá, oiá

E a cana-caiana eu disse a raiva
A carne de sol
Palha, forró e fumo de rolo
Tudo é motivo pra meu facão
Arma de pobre é fome, é facão
Abre semente, aperta inimigo
Espeta até gavião
Corta sabugo e lança um desafio
Não conta nem até três
Que o trem tá feio e é bem por aqui

Meu facão guarani quebrou na ponta
Quebrou no meio
Eu falei pra morena que o trem tá feio
Iá, iê, iá, oiá
Meu facão guarani quebrou na ponta
Quebrou no meio
Eu falei pra morena que o trem tá feio
Iá, iê, iá, oiá

E a cana-caiana eu disse a raiva
A carne de sol
Palha, forró e fumo de rolo
Tudo é motivo pra meu facão
Arma de pobre é fome, é facão
Abre semente, aperta inimigo
Espeta até gavião
Corta sabugo e lança um desafio
Não conta nem até três
Que o trem tá feio e é bem por aqui

Meu facão guarani quebrou na ponta
Quebrou no meio
Eu falei pra morena que o trem tá feio
Iá, iê, iá, oiá
Meu facão guarani quebrou na ponta
Quebrou no meio
Eu falei pra morena que o trem tá feio
Iá, iê, iá, oiá

Rubens Téo/Toninho Horta

Longe do meu reino estou
Ando a procura de um sonho que perdi
Não quero senhora, nem sons de alaúde
Sou mais que um cavaleiro errante
Tudo tive e nada tenho
Sigo atrás de um sonho só

Eu vi a flor mais bela da estrada
Deitar-se ao vento
E secar ao sol
Meus olhos se turvaram
Ao pó da estrada
E nem por isso o pranto derramei

Nada devo ao meu lugar
Não tenho raízes, sou sem rei, não tenho lar
Dize-me donzela
Que de mim te ocultas
Qual o caminho que procuro
Nem eu mesmo sei achar
Dor imensa me acompanha

Eu vi a flor mais bela da estrada
Deitar-se ao vento
E secar ao sol
Meus olhos se turvaram
Ao pó da estrada
E nem por isso o pranto derramei
Para Mário Marins

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