Cadernos de Música

A idéia principal do "Cadernos de Música", é a de um blog onde se pode ouvir a música e cantar acompanhando a letra. Aqui, colocarei tudo o que sempre gostei de ouvir e cantar da MPB e Música Latina


Lennon / McCartney (Versão: Beto Guedes)

Nem o sol
Nem o mar
Nem o brilho
Das estrelas
Tudo isso
Não tem valor
Sem ter você...

Sem você
Nem o som
Da mais linda
Melodia
Nem os versos
Dessa canção
Irão valer...
Nem o perfume
De todas as rosas
É igual
À doce presença
Do seu amor...
O amor estava aqui
Mas eu nunca saberia
Do que um dia se revelou
Quando te vi...
Nem o perfume
De todas as rosas
É igual
À doce presença
Do seu amor...
O amor estava aqui
Mas eu nunca saberia
Do que um dia se revelou
Quando te vi...


Tavinho Moura/Murilo Antunes

Disse que aqui mais nada é de graça
Nada é de coração
Vamos num tal de toma-de-lá dá-cá
Minha nega eu pago pra ver
Ver por debaixo o osso do angu
Disse que aqui mais nada tem troco
Tudo o que vai não vem
Perdem bodoque, facão corneta
Quebra a defesa nega fulô
Que o trem tá feio e é bem por aqui

Meu facão guarani quebrou na ponta
Quebrou no meio
Eu falei pra morena que o trem tá feio
Iá, iê, iá, oiá
Meu facão guarani quebrou na ponta
Quebrou no meio
Eu falei pra morena que o trem tá feio
Iá, iê, iá, oiá

E a cana-caiana eu disse a raiva
A carne de sol
Palha, forró e fumo de rolo
Tudo é motivo pra meu facão
Arma de pobre é fome, é facão
Abre semente, aperta inimigo
Espeta até gavião
Corta sabugo e lança um desafio
Não conta nem até três
Que o trem tá feio e é bem por aqui

Meu facão guarani quebrou na ponta
Quebrou no meio
Eu falei pra morena que o trem tá feio
Iá, iê, iá, oiá
Meu facão guarani quebrou na ponta
Quebrou no meio
Eu falei pra morena que o trem tá feio
Iá, iê, iá, oiá

E a cana-caiana eu disse a raiva
A carne de sol
Palha, forró e fumo de rolo
Tudo é motivo pra meu facão
Arma de pobre é fome, é facão
Abre semente, aperta inimigo
Espeta até gavião
Corta sabugo e lança um desafio
Não conta nem até três
Que o trem tá feio e é bem por aqui

Meu facão guarani quebrou na ponta
Quebrou no meio
Eu falei pra morena que o trem tá feio
Iá, iê, iá, oiá
Meu facão guarani quebrou na ponta
Quebrou no meio
Eu falei pra morena que o trem tá feio
Iá, iê, iá, oiá

Rubens Téo/Toninho Horta

Longe do meu reino estou
Ando a procura de um sonho que perdi
Não quero senhora, nem sons de alaúde
Sou mais que um cavaleiro errante
Tudo tive e nada tenho
Sigo atrás de um sonho só

Eu vi a flor mais bela da estrada
Deitar-se ao vento
E secar ao sol
Meus olhos se turvaram
Ao pó da estrada
E nem por isso o pranto derramei

Nada devo ao meu lugar
Não tenho raízes, sou sem rei, não tenho lar
Dize-me donzela
Que de mim te ocultas
Qual o caminho que procuro
Nem eu mesmo sei achar
Dor imensa me acompanha

Eu vi a flor mais bela da estrada
Deitar-se ao vento
E secar ao sol
Meus olhos se turvaram
Ao pó da estrada
E nem por isso o pranto derramei
Para Mário Marins

Dona Ivone Lara/Delcio Carvalho

Acreditar... eu não

Recomeçar... jamais
A vida foi ... em frente
Você simplesmente não viu que ficou ... pra trás

Não sei, se você me enganou

Pois quando você tropecou
Não viu o tempo que passou
Não viu que ele me carregava
E a saudade lhe entregava
O aval da imensa dor
E eu que agora moro nos braços da paz
Ignoro o passado que hoje você me traz

E eu que agora moro nos braços da paz

Ignoro o passado que hoje você me traz.

Edu Lobo/Chico Buarque

Quem me dera ficar meu amor, de uma vez
Mas escuta o que dizem as ondas do mar
Seu eu me deixo amarrar por um mês
Na amada de um porto
Noutro porto outra amada é capaz
De outro amor amarrar, ah
Minha vida, querida, não é nenhum mar de rosas
Chora não, vou voltar

Quem me dera amarrar meu amor quase um mês
Mas escuta o que dizem as pedras do cais
Se eu deixasse juntar de uma vez
meus amores num porto
Transbordava a baía com todas as forças navais
Minha vida, querido, não é nenhum mar de rosas
Volta não, segue em paz

Minha vida querido/querida
não é nenhum mar de rosas

Chora não

Segue em paz

Tom Jobim

Rua, espada nua
Bóia no céu imensa e amarela
Tão redonda lua
Como flutua, 
vem navegando o azul do firmamento
E num silencio lento 

um trovador cheio de estrelas
Escuta agora a canção que eu fiz 

pra te esquecer Luíza
Eu sou apenas um pobre amador, apaixonado
Um aprendiz do teu amor
Acorda amor 

que eu sei que embaixo desta neve mora 
um coração
Vem cá Luíza me dá tua mão
O teu desejo é sempre o meu desejo
Vem, me exorciza, me dá tua boca
E a rosa louca vem me dar um beijo 

e um raio de sol
nos teus cabelos
Como um brilhante que partindo a luz 

explode em sete cores
Revelando então os sete mil amores
Que eu guardei somente pra te dar Luíza

Belchior

Saia do meu caminho
Eu prefiro andar sozinho
Deixem que eu decida a minha vida
Han! Han!
Não preciso que me digam
De que lado nasce o sol
Porque bate lá meu coração
Hum! Hum!...
Sonho e escrevo em letras grandes,
de novo!
pelos muros do país
joão!
O tempo
andou mexendo Com a gente Sim!
John!
Eu não esqueço
(Oh No! Oh No!)
A felicidade
É uma arma quente
Quente, quente
Yeh!....
Saia do meu caminho
Eu prefiro andar sozinho
Deixem que eu decida a minha vida
Han! Han!
Não preciso que me digam
De que lado nasce o sol
Porque bate lá meu coração
Hum! Hum!...
Sob a luzdDo teu cigarro na cama
Hum! Hum!
Teu gosto ruge
Teu batom me diz
João!
O tempo
andou mexendo com a gente sim!
John!
Eu não esqueço
(Oh No! Oh No!)
A felicidade
É uma arma quente
Quente, quente....

 
Nelson Rufino/Tais Rufino

Cadê meu amor tão bonito?
Do início da paixão!
Cadê minha felicidade?
Saudade não abre mão...

Errei quando me apaixonei
Quando lhe entreguei
Todo o meu coração
Cantei!
Tristeza se acabou
Quando você chegou
Mas foi só ilusão...

Errei!
Errei quando me apaixonei
Quando lhe entreguei
Todo o meu coração
Cantei!
Tristeza se acabou
Quando você chegou
Mas foi só ilusão...

Cadê meu amor tão bonito?
Do início da paixão!
Cadê minha felicidade?
Saudade não abre mão...

Quem fez desse amor agasalho
Oh! Oh! Oh!
Orvalho foi temporal
Oh! Oh! Oh
Do sonho de primavera
Oh! Oh! Oh!
Garoa fez um vendaval...

Amargo essa dor no meu canto
Sabor tão ruim, desencanto
Como dói desilusão
Pena esse amor, eu quis tanto
Em troca recebo esse pranto
Prá banhar minha solidão...

Errei!
Errei quando me apaixonei
Quando lhe entreguei
Todo o meu coração
Cantei!
Tristeza se acabou
Quando você chegou
Mas foi só ilusão...

Cadê meu amor tão bonito?
Oh! Oh! Oh!
Do início da paixão!
Oh! Oh! Oh!
Cadê minha felicidade?
Oh! Oh! Oh!
Saudade não abre mão...

Quem fez desse amor agasalho
Oh! Oh! Oh!
Orvalho foi temporal
Oh! Oh! Oh!
Do sonho de primavera
Oh! Oh! Oh!
Garoa fez um vendaval...

Amargo essa dor no meu canto
Sabor tão ruim, desencanto
Como dói desilusão
Pena esse amor, eu quis tanto
Em troca recebo esse pranto
Prá banhar minha solidão...

Cadê meu amor tão bonito?
Oh! Oh! Oh!
Do início da paixão!
Oh! Oh! Oh!
Cadê minha felicidade?
Oh! Oh! Oh!
Saudade não abre mão...


João do Cavaco/Silvinho

A dor que em mim brotou
É o retrato falado de mais um desamor
Pra quem amou em vão
Foi o pior pedaço do bolo da desilusão
Como um vento ou um temporal que tudo desfez
Vi meu mundo se desabar de uma vez
Vi estrelas entrar no mar o imenso sol derreter
Uma chama se apagar e ninguém perceber
É o final más pretendo me erguer
Com a certeza que vou te esquecer te esquecer
É o final más pretendo me erguer
Com a certeza que vou te esquecer


Vicente Paiva/Luis Peixoto

Disseram que eu voltei americanizada
Com o burro do dinheiro
Que estou muito rica
Que não suporto mais o breque do pandeiro
E fico arrepiada ouvindo uma cuíca
E disseram que com as mãos
Estou preocupada
E corre por aí
Que eu sei certo zum zum
Que já não tenho molho, ritmo, nem nada
E dos balangandans já não existe mais nenhum
Mas pra cima de mim, pra que tanto veneno
Eu posso lá ficar americanizada
Eu que nasci com o samba e vivo no sereno
Cantando a noite inteira a velha batucada
Nas rodas de malandro minhas preferidas
Eu digo mesmo eu te amo, e nunca I love you
Enquanto houver Brasil
Na hora da comida
Eu sou do camarão ensopadinho com chuchu

Chico Buarque

Quando você me deixou, meu bem
Me disse pra ser feliz e passar bem
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci
Mas depois, como era de costume, obedeci

Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer
Olhos nos olhos, quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais

E que venho até remoçando
Me pego cantando
Sem mais nem porquê
E tantas águas rolaram
Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você

Quando talvez precisar de mim
'Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim
Olhos nos olhos, quero ver o que você diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz


Almir Sater/Paulo Simões

Quando você dorme longe de mim
Parece que a noite não vai ter fim
Sempre que meu sono demora a chegar
Parece que o sol não quer mais raiar.

Chega de tanto faz
Deixa de vai, não vou
Você não me liga mais
Nem pra dizer alô
Vai que você me liga um dia
E eu digo que não 'tou.

Sou navegante querendo voltar
Seja meu farol, minha estrela polar
Nessa vida errante só vou ser feliz
Tendo agora em diante o que eu sempre quis.

Chega de tanto faz
Deixa de timidez
Você não me liga mais
Já vai pra lá de mês
Vai que você me liga um dia
Eu te esqueci de vez.
Se até a lua nova já se dispôs
Quando estiver cheia brilhar por nós dois...
Só pra nós dois...

Chico Buarque

Morena dos olhos d'água
Tira os seu olhos do mar
Vem ver que a vida ainda vale
O sorriso que eu tenho pra lhe dar
Descansa em meu pobre peito
Que jamais enfernta o mar
Mas que tem abraço estreito, 
morena
Com jeito de lhe agradar
Vem ouvir quantas histórias
Que por seu amor sonhei
Vem saber quantas vitórias, 

morena
Por mares que só eu sei
Morena dos olhos d'água...
O seu homem foi embora
Prometendo voltar já
Mas as ondas não tem hora, 

morena
De partir ou de voltar
Passa vela vai-se embora
Passa o tempo e vai também
Mas meu canto ainda te implora, 

morena
Agora, morena, vem
Morena dos olhos d'água...

Chico Buarque/Edu Lobo


Olha
Será que ela é moça
Será que ela é triste
Será que é o contrário
Será que é pintura
O rosta da atriz
Se ela dança no sétimo céu
Se ela acredita que é outro país
E se ela só decora o seu papel
E se eu pudesse entrar na sua vida
Olha
Será que é de louça
Será que é de éter
Será que é loucura
Será que é cenário
A casa da atriz
Se ela mora num arranha-céu
E se as paredes são feitas de giz
E se ela chora num quarto de hotel
E se eu pudesse entrar na sua vida
Sim, me leva pra sempre, Beatriz
Me ensina a não andar com os pés no chão
Para sempre é sempre por um triz
Ai, diz quantos desastres têm na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz
Olha
Será qie é uma estrela
Será qie é mentira
Será que é comédia
Será que é divina
A vida da atriz
Se ela um dia despencar do céu
E se os pagantes exigirem bis
E se um arcanjo passar o chapéu
E se eu pudesse entrar na sua vida

Fito Páez

Se me hacia tarde, ya me iba
Siempre se hace tarde en la ciudad
Cuando me di cuenta estaba vivo
Vivo para siempre de verdad
Hoy compre revistas en el metro
No pensaba en nada, nada mas
Y cai que al fin esto es un juego
Todo empieza siempre una vez mas.
Y a rodar, y a rodar, y a rodar, y a rodar mi vida
Y a rodar, y a rodar, y a rodar, y a rodar mi amor
Yo no se donde va, yo no se donde va mi vida
Yo no se donde va pero tampoco creo que sepas vos
Quiero salir, si, quiero vivir
Quiero dejar una suerte de señal
Si un corazon triste pudo ver la luz
Si hice mas liviano el peso de tu cruz
Nada mas me importa en esta vida.
Chau, hasta mañana.
Y a rodar, ...
Si hice mas liviano el peso de tu cruz
Nadie tiene a nadie y yo te tengo aun
Dentro de mi alma, siento que me amas
Chau, hasta mañana.


 Almir Sater/Paulo Simões

Mais um verão
Já lá se vai a fugir
Por entre os dedos da minha mão
E nada guardei pra mim

E a geração
Que a tudo fez consumir
Volta a temer profecias
De astros em conjunção
Será que chegou o fim?

Por moedas de ouro e prata
Quanta gente ainda se mata, ai, ai
Eta velho mundo louco
Quer se destruir
Aconteça pois assim

Mais um verão
E só me resta fingir
Ir ao castelo da ilusão
Sonhando ser Aladim

Poder então
Por tudo me repartir
Ser como as folhas de outono
Que voam sem direção
Dormindo em qualquer jardim

Aflição nem vou mais sentir
Se o segredo é se divertir, ai, ai
Eta velho mundo louco
Não quer mais sorrir
Entristeça, pois, enfim

Mais um verão
Já lá se vai a sumir
Por entre os dedos da minha mão
E nada guardei pra mim

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