A idéia principal do "Cadernos de Música", é a de um blog onde se pode ouvir a música e cantar acompanhando a letra. Aqui, colocarei tudo o que sempre gostei de ouvir e cantar da MPB e Música Latina
A dor que em mim brotou
É o retrato falado de mais um desamor
Pra quem amou em vão
Foi o pior pedaço do bolo da desilusão
Como um vento ou um temporal que tudo desfez
Vi meu mundo se desabar de uma vez
Vi estrelas entrar no mar o imenso sol derreter
Uma chama se apagar e ninguém perceber
É o final más pretendo me erguer
Com a certeza que vou te esquecer te esquecer
É o final más pretendo me erguer
Com a certeza que vou te esquecer
Há qualquer coisa entre nós
Que nos priva de ser feliz
Existe um mal não sei qual ninguém diz
Tá no ar, dá prá ver
Há qualquer coisa de errado
Entre eu e você
Pode ser que o amor
Não se sinta à vontade
Sem mergulhar na saudade
Prá ser um vôo de um albatroz
Pode ser que este amor sem paz
Necessite do amor que dependa de nós.
Eu nem sei dizer o que senti
Quando eu acordei e não lhe vi
Confesso que chorei
Não suportei a dor
É doloroso se perder um grande amor
Mais alucinado eu fiquei
Quando li o bilhete que encontrei
Estava escrito num papel de pão
Foi o que arrasou meu coração
Ainda me lembro bem
Estava escrito assim
Não me procure nosso amor
Chegou ao fim, ao fim
Logo, logo, assim que puder, vou telefonar
Por enquanto tá doendo
E quando a saudade, quiser me deixar cantar
Vão saber que andei sofrendo
E agora longe de mim, você possa enfim
Ter felicidade
Nem que faça um tempo ruim, não se sinta assim
Só pela metade
Ontem demorei pra dormir, tava assim, sei lá,
Meio passional por dentro
Se eu tivesse o dom de fugir pra qualquer lugar,
Ia feito um pé de vento
Sem pensar no que aconteceu, nada, nada é meu,
Nem o pensamento
Por falar em nada que é meu,
Encontrei o anel que você esqueceu
Aí foi que o barraco desabou,
Nessa que meu barco se perdeu,
Nele está gravado só você e eu
Podemos sorrir, nada mais nos impede
Não dá pra fugir dessa coisa de pele
Sentida por nós, desatando os nós
Sabemos agora, nem tudo que é bom vem de fora
É a nossa canção pelas ruas e bares
Nos traz a razão, relembrando palmares
Foi bom insistir, compor e ouvir
Resiste quem pode à força dos nossos pagodes
E o samba se faz, prisioneiro pacato dos nossos tantãs
E um banjo liberta da garganta do povo as suas emoções
Alimentando muito mais a cabeça de um compositor
Eterno reduto de paz, nascente das várias feições do amor
Arte popular do nosso chão...
É o povo que produz o show e assina a direção
Arte popular do nosso chão...
É o povo que produz o show e assina a direção