Cadernos de Música

A idéia principal do "Cadernos de Música", é a de um blog onde se pode ouvir a música e cantar acompanhando a letra. Aqui, colocarei tudo o que sempre gostei de ouvir e cantar da MPB e Música Latina

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 Dalton Beloti

O amor não tem cor
O amor não tem idade
O amor não vê cara
Nem religião
Não faz diferença do rico e do pobre
O amor só precisa de um coração
O amor não tem tom
Nem nacionalidade
Dispensa palavras basta um olhar
O amor não tem hora nem fórmula certa
Não manda recados chega pra ficar
O amor chegou em minha vida
Quando eu te encontrei
Olhei no teu olhar e me apaixonei
Foi tanta emoção não deu pra segurar
Amor, contigo ao meu lado
É cada vez maior
Quero me batizar no sal do teu suor
E ter a vida inteira pra poder te amar
Te quero te desejo
Vem me dar carinho
Não quero nunca mais ficar sozinho
Você é tudo que sonhava o meu coração
Te quero te desejo
Vem me dar carinho
Não nunca mais ficar sozinho
Você é a razão maior da minha paixão

 

Chico Buarque / Vinícius de Moraes

 

Um dia ele chegou tão diferente
Do seu jeito de sempre chegar
Olhou-a de um jeito muito mais quente
Do que sempre costumava olhar
E não mal disse a vida tanto
Como era o seu jeito sempre falar
E nem deixou-a só num canto
E pra seu grande espanto
Convidou-a pra rodar
Aí, ela se fez bonita
Como há muito tempo
Não ousava usar
O seu vestido decotado
Cheirando a guardado, de tanto esperar
Então os dois deram-se os braços
Como há muito tempo, não usavam dar
E cheios de ternura e graça
Foram para a praça, começaram a se abraçar
Aí, dançaram tanta dança
Que a vizinhança toda despertou
E foi tanta felicidade
Que toda cidade se iluminou
E foram tantos beijos loucos
Tantos gritos roucos
Como não se ouviam mais
E o mundo compreendeu
E o dia amanheceu
Em paz

Martinho da Vila

 

Felicidade!
Passei no vestibular
Mas a faculdade
É particular
Particular!
Ela é particular
Particular!
Ela é particular...

Livros tão caros
Tanta taxa prá pagar
Meu dinheiro muito raro
Alguém teve que emprestar
O meu dinheiro
Alguém teve que emprestar
O meu dinheiro
Alguém teve que emprestar...

Morei no subúrbio
Andei de trem atrasado
Do trabalho ia prá aula
Sem jantar e bem cansado
Mas lá em casa
À meia-noite
Tinha sempre a me esperar
Um punhado de problemas
E criança prá criar...

Para criar!
Só criança prá criar
Para criar!
Só criança prá criar...

Mas felizmente
Eu consegui me formar
Mas da minha formatura
Não cheguei participar
Faltou dinheiro prá beca
E também pro meu anel
Nem o diretor careca
Entregou o meu papel...

O meu papel!
Meu canudo de papel
O meu papel!
Meu canudo de papel...

E depois de tantos anos
Só decepções, desenganos
Dizem que sou um burguês
Muito privilegiado
Mas burgueses são vocês
Eu não passo
De um pobre coitado
E quem quiser ser como eu
Vai ter é que penar um bocado
Um bom bocado!
Vai penar um bom bocado
Um bom bocado!
Vai penar um bom bocado
Um bom bocado!
Vai penar um bom bocado...

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