Cadernos de Música

A idéia principal do "Cadernos de Música", é a de um blog onde se pode ouvir a música e cantar acompanhando a letra. Aqui, colocarei tudo o que sempre gostei de ouvir e cantar da MPB e Música Latina

Aquela

Marisa Monte/Leonardo Reis

Na noite prata, a estrada plana
A lua brilha nua e branda
No alto vai, derrama a luz do céu
À tarde, cruzo a linha urbana
Um porto, um canto, um novo som
Eu sei levar a vida assim de tom em tom

Na onda clara, estrada afora
O meu destino é agora
Aonde me levar a minha voz, eu vou

O Rio


Seu Jorge/C. Brown/A. Antunes/M. Monte

Ouve o barulho do rio, meu filho
Deixa esse som te embalar
As folhas que caem no rio, meu filho
Terminam nas águas do mar
Quando amanhã por acaso faltar
Uma alegria no seu coração
Lembra do som dessas águas de lá
Faz desse rio a sua oração
Lembra, meu filho, passou, passará
Essa certeza, a ciência nos dá
Que vai chover quando o sol se cansar
Para que flores não faltem
Para que flores não faltem jamais

Levante


A. Antunes/C. Brown/M. Monte/Seu Jorge

Nada de mais
Velhos sinais
Sobre a paisagem

Planos gerais
Rastros atrás
E avante, a estrada

Mas pra sacudir levante
Mais puro é o amor
Mais puro é o amor

Vejo os jornais
Não sei que lá
Não sei de nada

Tudo normal
Nas marginais
E nas fachadas

Mas pra sacudir levante
Mais puro é o amor
Mais puro é o amor

Víctor Daniel

Todo aquel que piense que la vida es desigual,
tiene que saber que no es así,
que la vida es una hermosura, hay que vivirla.
Todo aquel que piense que esta solo y que esta mal,
tiene que saber que no es asi,
que en la vida no hay nadie solo, siempre hay alguién.

Ay, no hay que llorar, que la vida es un carnaval,
es mas bello vivir cantando.
Oh, oh, oh, Ay, no hay que llorar,
que la vida es un carnaval
y las penas se van cantando.

Todo aquel que piense que la vida siempre es cruel,
tiene que saber que no es así,
que tan solo hay momentos malos, y todo pasa.
Todo aquel que piense que esto nunca va a cambiar,
tiene que saber que no es así,
que al mal tiempo buena cara, y todo pasa.

Ay, no ha que llorar, que la vida es un carnaval,
es mas bello vivir cantando.
Oh, oh, oh, Ay, no hay que llorar,
que la vida es un carnaval
y las penas se van cantando.
Para aquellos que se quejan tanto.
Para aquellos que solo critican.
Para aquellos que usan las armas.
Para aquellos que nos contaminan.
Para aquellos que hacen la guerra.
Para aquellos que viven pecando.
Para aquellos nos maltratan.
Para aquellos que nos contagian.


Zé Eduardo/Flavio Venturini/Tavinho Moura

Nos meus olhos tanta coisa
Pressentida de você
Abro a janela inda que tarde
Vejo a cidade
Meu olhar sempre na estação
Na partida do trem
Se esconde no abandono das aldeias
Minha voz fora do tempo
Conta estórias vindas da selva
Despertando outra cor no céu
Do luar do sertão

Não, não há por detrás dessas serras, nasce
Qual chuva de prata
Clareando no chão
Despertando o dia em seu berço
Abro a janela, inda que tarde
Vejo a cidade
Meu olhar sente o nosso adeus
Na partida do trem

Ouço no caminho dos trilhos bate
Aquele refrão que não esconde você
Do abandono das aldeias
Minha voz fora do tempo
Conta estórias vindas da selva
Despertando outra cor no céu
Do luar do sertão


Beto Guedes/Ronaldo Bastos

Tudo que move é sagrado
E remove as montanhas
Com todo o cuidado
Meu amor
Enquanto a chama arder
Todo dia te ver passar
Tudo viver a teu lado
Com arco da promessa
Do azul pintado
Pra durar
Abelha fazendo o mel
Vale o tempo que não voou
A estrela caiu do céu
O pedido que se pensou
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor
E ser todo
Todo dia é de viver
Para ser o que for
E ser tudo
Sim, todo amor é sagrado
E o fruto do trabalho
É mais que sagrado
Meu amor
A massa que faz o pão
Vale a luz do seu suor
Lembra que o sono é sagrado
E alimenta de horizontes
O tempo acordado de viver
No inverno te proteger
No verão sair pra pescar
No outono te conhecer
Primavera poder gostar
No estio me derreter
Pra na chuva dançar e andar junto
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor e ser todo


Beto Guedes/Marcio Borges

As quatro luas
Na tua pele morna
Desenham meu sinal
Mistério de teus abismos, mulher
De todo amor poder vencer
O turbilhào de viver
Teus olhos claros são meu farol
As quatro cordas
Do instrumento choram
Exatas como o sol
Clareia o céu
A cada manhã
E um acorde faz nascer
O infinito querer
Bem
Teus olhos claros são meu farol
Estrada longa estrada
A me levar sempre embora
Nas quatro direções
Da rosa dos ventos
Tarde demais
Agora estou tão preso a ti
Meu corpo quer te levar
Teus olhos claros são meu farol
A nuvem pálida
No céu desses meus desejos
Encobre toda a paz
E põe no meu caminho quatro ilusões
Amar, viver, cantar e ser
O que eu não posso negar
Não
Teus olhos claros são meu farol

Emiliano Brancciari

No se si escuchás
O quizás ya no sirve de nada
Sólo murmurás, sólo me das vuelta la cara.

Ayer nomás tu sol me entusiasmaba
No llorabas por mí, no llorabas por nada.

Dejaste que el dolor te curtiera la piel
Ojalá no sea tarde
Para volver a nacer, para poder levantarte.

Me encantaría que estuvieras dormida, 
que estuvieras dormida.
Me encantaría volver a verte reír, 

como me gusta verte reír.
Dejaste que el dolor te curtiera la piel, 
ojalá no sea tarde
Para volver a nacer, para poder levantarte.

Me encantaría que estuvieras dormida, 
que estuvieras dormida
Me encantaría volver a verte reír, 

como me gusta verte?
Me encantaría
Que estuvieras dormida, que estuvieras dormida
Me encantaría volver a verte reír, 

como me gusta verte?
Como me gusta verte?

No se si escuchás
O quizás ya no sirve de nada.

Que estuvieras dormida, me encantaría.
Que estuvieras dormida, me encantaria, 

me encantaria.

M. Monte/P. Baby/C. Brown/A. Antunes

Há um vilarejo ali
Onde areja um vento bom
Na varanda, quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão
Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão
Terra de heróis, lares de mãe
Paraiso se mudou para lá
Por cima das casas, cal
Frutas em qualquer quintal
Peitos fartos, filhos fortes
Sonho semeando o mundo real
Toda gente cabe lá
Palestina, Shangri-lá
Vem andar e voa
Vem andar e voa
Vem andar e voa
Lá o tempo espera
Lá é primavera
Portas e janelas ficam sempre abertas
Pra sorte entrar
Em todas as mesas, pão
Flores enfeitando
Os caminhos, os vestidos, os destinos
E essa canção
Tem um verdadeiro amor
Para quando você for
(tudo de novo)

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