Cadernos de Música

A idéia principal do "Cadernos de Música", é a de um blog onde se pode ouvir a música e cantar acompanhando a letra. Aqui, colocarei tudo o que sempre gostei de ouvir e cantar da MPB e Música Latina

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Patinhas / Capenga


À noite e a cidade parece que some
Perdida no sono dos sonhos dos homens
Que vão construindo com fibras de vidro
Com canções de infância, com tempo perdido
Um grande cartaz um painel de aviso
Um sinal de amor e de perigo
Um sinal de amor e de perigo
Há tempo em que a terra parece que some
Em meio a alegria e tristeza dos homens
Que olham pros campos pros mares cidades
Pras noites vazias, pra felicidade
Com o mesmo olhar de quem grita no escuro
O melhor foi feito no futuro
O melhor foi feito no futuro
Enquanto o amor for pecado eo trabalho um fardo
Pesado passado presente mal dado
As flores feridas se curam no orvalho
Mas os homens sedentos não encontram regato
Que banhe seu corpo e lave sua alma
O desejo é forte mas não salva
O desejo é forte mas não salva
Enquanto a tristeza esmagar o peito da terra
E a saudade afastar as pessoas partindo pra guerra
Nós vamos perdendo um tempo profundo
A força da vida o destino do mundo
O segredo que o rio entrega pra serra
Haverá um homem no céu e deuses na terra
Haverá um homem no céu e deuses na terra
Haverá um homem no céu e deuses na terra

Chico Maranhão


Eu sei que você fica preso no ar quando eu canto
A minha moda, o meu deserto
A minha trova, meu momento
Violado ou coisa mais 

Eu sei que você fica preso no ar quando eu canto 
A minha moda, o meu deserto 
A minha trova, meu momento 
Violado ou coisa mais 
Viverei pra ver que sob a porta aberta desta escuridão
A luz suave e terna vai estender a mão
E a treva em torno toda clarear estrela nova
Para acabar com essa idéia,
De achar que tudo tem que ter censura 

Para acabar com essa mania,
De querer tirar das ruas minha juventude
Eu sei que você fica preso no ar, quando eu canto
Nestas horas de silêncio,
A minha história meus inventos
Com certeza ou coisa mais
Eu sei que você fica preso no ar quando eu canto

Nessas horas de silencio
A minha história meus inventos
Com certeza ou coisa mais
Viverei cantando e cantarei enquanto 

a voz cantar em mim
Enquanto voz tiver, enquanto for assim
Irei fazendo tudo clarear
Estrela nova para acabar com esta idéia,
De achar que tudo tem que ter censura
Para acabar com essa mania
De querer tirar das ruas minha juventude

 

Bob Dylan/v: Diana Pequeno


Quantos caminhos
Um homem deve andar
Pra que seja aceito como um homem

Quantos mares
Uma gaivota irá cruzar
Pra poder descansar na areia

Quanto tempo
As balas dos canhões explodirão
Antes de serem proibidas

The answer my friend
is blowing in the wind
The answer is blowing in the wind

Quantas vezes
Deve um homem olhar pra cima
Para poder ver o céu

Quantos ouvidos
Um homem deve ter
Para ouvir os lamentos do povo

Quantas mortes
Ainda serão necessárias
Para que se saiba que já se matou demais

The answer my friend
Is blowing in the wind
The answer is blowing the wind

Quanto tempo
Pode uma montanha existir
Antes que o mar a desfaça

Quantos anos
Pode um povo viver
Sem conhecer a liberdade

Quanto tempo
Um homem deve virar a cabeça
Fingindo não ver o que está vendo
The answer my friend
Is blowing in the wind
The answer is blowing in the wind

Vida

 

Lluis Llach/Diana Pequeno


Se me deixarem as palavras
Se me deixarem os amigos
Ou os anos me abandonem
Ao sabor de alguma onda
Ao sabor de ondas paradas
Enquanto estou bem viva
E posso cantar a vida
Talvez tenha tempo ainda
De dispor da minha vida
Preparando a minha ida
Se posso cantar a vida, vida, vida...

Porém me vejo buscando
Me vejo às vezes buscando
Com meus olhos de cirança
Pelo vidro da janela
Uma cor lá nas montanhas
Os mais velhos me disseram
Que era inútil a procura
Mas um sonho não me cansa
E apesar de ser bem grande
Sou menina na mirada
Me vejo às vezes buscando vida, vida!

Se envelheço nas palavras
Se envelheço nas palavras
Por favor tranca essa porta
E foge dos tantos anos
De uma voz que já se apaga
Que não há de me dar pena
Que não me dará mais pena
E andarei nos arvoredos
Para escutar o que cantam
Novos pássaros crianças
Que não me darão mais pena, vida, vida!

E se a morte chega agora
Se chegou para buscar-me
Pode entrar na minha casa
Porém saiba desde agora
Que não poderei amá-la
E se tenho de ir com ela
Se tenho que ir com ela
Tudo que posso deixar-lhes
Será cinza será terra
Música da minha vida
Quero que cantem comigo, vida, vida!


Para Dani

 

Paulo Vanzolini/Antônio Xandó


Cheguei na beira do porto onde as ondas se 'espaia'
As 'garça' dá meia-volta e senta na beira da praia
E o cuitelinho não gosta, que o botão de rosa caia
Ai quando eu vim da minha terra despedi da 'parentaia'
Eu entrei no Mato Grosso dei em terras Paraguaias
lá tinha revolução, enfrentei fortes 'bataia'
A tua saudade corta como aço de 'navaia'
o coração fica 'afrito',  bate
uma e a outra 'faia'
Os 'zóio' se enchem d'água que até a vista se 'atrapaia'

A tua saudade corta como aço de 'navaia'
o coração fica 'afrito',  bate
uma e a outra 'faia'
Os 'zóio' se enchem d'água que até a vista se 'atrapaia'

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